Cacatua

Nome científico: Cacatua galerita

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae

Origem:
Ave com origem na floresta da Austrália.

Antes de adoptar:

Se pensa adquirir um animal desta espécie, tente conhecer primeiro a sua origem. É fundamental comprar um animal criado em cativeiro. Estes são afectuosos e brincalhões com o dono, tornando-se extremamente doces quando se tem muito tempo para lhes dispensar.

Um animal capturado na Natureza é normalmente um problema sério, já que vai sentir a falta dos seus pares e fazer a vida negra aos donos, porque sofre imenso com essa perda. Felizmente, o controlo cada vez mais apertado das autoridades tem tornado esse negócio um caso em vias de extinção.

Hábitos:
O que torna a Cacatua particular é a sua crista, que levanta e baixa, dependendo do seu estado de humor.

Como são aves de grande porte, tudo nelas é proporcional, incluindo o barulho que fazem!

Outro aspecto a ter em conta, é a inteligência destes bichos, aprendem com muita facilidade a abrir gaiolas, e a pegar em pequenos objectos como isqueiros, canetas, relógios, entre outros, portanto tem de deixar estas pequenas coisas longe do seu alcance.

Uma das formas de ultrapassar este problema é ter alguns brinquedos próprios para ela, na sua falta, pode dar-lhe nozes ou castanhas para se entreter.

Se se sentirem negligenciadas, tendem a arrancar as penas e a destruir tudo o que tenham à volta, sejam plantas, mobília, electrodomésticos, ou mesmo roupa.


Esperança de vida:
Uma Cacatua pode viver entre 30 de 75 anos, antes de fazer a sua aquisição pense nisso, já que, muito provavelmente, vai deixá-la como herança as seus filhos e netos.

Alimentação:
A alimentação destas aves deve ser adquirida em casa da especialidade, e devem ser considerados ainda suplementos de frutas.

Quando estiver calor, borrife as suas penas com um borrifador próprio. Na Natureza, estas aves vivem em ambientes muito húmidos, pelo que sentem necessidade desses borrifos.

Tamanho:

As espécies mais pequenas podem atingir cerca de 35 cm e as maiores 70cm.




Diamante-de-Gould

 

Nome científico: Chloebia gouldiae

Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Aves
Subclasse: Neognathae
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Família: Passeridae
Subfamília: Estrildinae
Tribo: Estrildini
Género: Chloebia
Espécie: Chloebia gouldiae

Origem:
Ave originária do norte da Austrália, foi trazida para a Europa em meados do século XIX pelo ornitólogo John Gould, ao qual ficou a dever o seu nome.

Desde então, criou admiradores em todo o mundo, devido à profusão de cores que apresenta.
Não existem muitos criadores de Diamantes Gould, e não existem porque a sua reprodução é extremamente difícil.

Existem ainda determinados factores de recessão da espécie, que tornam este trabalho ainda mais ingrato, já que um mau cruzamento leva à morte de muitas das crias.

Como animal de companhia:
Se pretender adquirir um animal desta espécie, ponha de parte a ideia de vir a fazer criação, deixando essa tarefa a quem, com o custo da experiência, já sabe quando e como o fazer.

Não é uma ave de belo canto, mas as suas cores alegres fazem dela um quadro vivo de cor e movimento.
Manter um Diamante de Gould é fácil e não requer muitos conhecimentos.

Como todas as aves, precisa de água fresca e comida mudadas diariamente, podendo fazer um suplemento à base de legumes frescos, devidamente lavados em água corrente.

Gostam de apanhar os primeiros raios de sol da manhã, se tiver possibilidade arranje um local sem correntes de ar onde possa estar voltado a nascente.

Além de um bebedouro, mantenha uma banheira em permanência com água limpa e fresca.

Tal como o canário, gosta de estar permanentemente a mudar de poleiro, pelo que é aconselhável existirem vários poleiros na mesma gaiola, para a ave se exercitar.

Estas aves gostam também de ingerir pequenas pedras para ajudar na sua digestão, pelo que deve manter sempre no fundo da gaiola alguns grãos de areia.

Altura média quando adulto:
12cm.

 


Canário

Nome científico: Serinus canaria

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae                                                                
Género: Serinus
Espécie: canaria

Outros nomes

Canário-do-reino ou Canarinho

Origem

Esta ave tem origem nas ilhas Espanholas das Canárias, na costa ocidental do continente africano, sendo por esse motivo bafejadas com os ventos quentes que vêm do Saara. O tempo agradável que durante todo o ano abençoa este território pode ter tido influência para a sua sobrevivência neste arquipélago.

Quando os primeiros navegadores trouxeram este animal para a Europa continental, estavam muito longe de saber o que iria acontecer cinco séculos depois, quando o Canário se tornou uma ave de companhia em muitas habitações, principalmente no sul da Europa, nos países mediterrânicos, e no Brasil.

O belo canto do macho depressa cativou a atenção destes homens do mar, que prontamente capturaram os primeiros espécimes, para trazer na volta para casa.

No entanto, a ave que, em geral, conhecemos com esse nome já é uma mutação dos canários originais.

A gaiola
Nesta espécie, o macho canta, julga-se que para arranjar companheira. Por esse motivo, quando não é época de criação, é normal vermos os machos separados das fêmeas, para cantarem com mais frequência.A fêmea limita-se a piar, e não com muita insistência.

Esta espécie tem necessidade de andar constantemente a saltar de poleiro para poleiro, pelo que é aconselhável ter vários poleiros na mesma gaiola. A gaiola deve ser rectangular e comprida.

Como a maior parte das aves, o Canário gosta de apanhar os primeiro raios de sol da manhã e os últimos da tarde, por isso tente que pelo menos uma dessas fases lhes seja facultada, principalmente a da manhã.

Deve evitar colocar a sua gaiola em sítios onde haja corrente de ar, e quando, durante o dia, está sol, proteger a gaiola, para que o sol não incida directamente nas aves.

Outro aspecto fundamental é ter sempre uma banheira com água limpa e fresca, os canários adoram tomar banho!

A criação destas aves em cativeiro é relativamente fácil, basta juntar o casal na Primavera e pôr um ninho apropriado dentro da gaiola.Passados alguns dias, em regra, a Canária faz a postura e está pronta para chocar os ovos.

Um dos problemas mais comuns na criação destas aves, é a fêmea, na fase da postura, ficar com um ovo atravessado. Há algumas formas de tentar ultrapassar este problema. Uma delas, a mais simples, é untar a cloaca da canária com um produto lubrificante, quase sempre resulta.Importante mesmo é estar atento na época da postura, se o facto de untar a canária não resultar, dirija-se rapidamente a uma casa que venda destas aves ou a um criador que tentará certamente ajudar com a sua experiência.

Alimentação
A alimentação para os canários é fácil de encontrar, qualquer casa da especialidade, ou mesmo as grandes superfícies, vendem comida apropriada, alpista já misturada com as vitaminas necessárias.

A água deve ser mudada todos os dias e, se estiver ao sol, deve ser mudada com a regularidade necessária para estar sempre limpa e fresca.

Como complemento alimentar, pode dar aos Canários alguns legumes frescos, desde que sejam bem lavados em água corrente.

Mantenha sempre, no fundo da gaiola, alguns grãos de areia, estas aves gostam de engolir pequenas pedras para ajudar na sua digestão.

Esperança de vida

O tempo médio de vida destes animais é de cinco anos. Normalmente, é uma perda sentida pela família, principalmente porque se habituou ao cantar do macho, e de repente vai sentir a sua falta. Esteja preparado para essa eventualidade.